Arquiteta cria camas de papelão resistentes para atender hospitais indianos superlotados
Devido à pandemia do coronavírus, hospitais do mundo inteiro estão enfrentando o problema da superlotação. Para solucioná-lo e conseguir atender um maior número de pacientes, a indiana Rhea Shah, formada em arquitetura pela Universidade de Harvard, projetou camas feitas de papelão resistente para hospitais superlotados de seu país.

Shah é filha do proprietário da empresa de papel e embalagens Aryan Paper Group e, ao estudar o material mais de perto, se deu conta de que ele poderia ser matéria-prima para as camas hospitalares. Segundo ela, as camas são leves, resistente à água e faceis de mover, montar e também descartar.

As camas projetadas por ela suportam 200 quilos e podem ser usadas como leitos hospitalares de emergência, centros de quarentena, abrigos de emergência para trabalhadores migrantes desempregados que voltam para casa e até mesmo para acomodar trabalhadores em fábricas.

Revestidas com uma solução impermeável para evitar danos por derramamento e permitir que as camas sejam desinfetadas, a solução pode até mesmo ser mantida após o fim da pandemia. A empresa doou as primeiras 1.000 camas, mas precisa de uma ajuda de custo para transportá-las para hospitais da Índia. Por isso, as camas custam 70 reais, que é o custo logístico.

Além de sustentáveis e resistentes, as camas possuem um design especial, com um apoio de cabeça inclinado, que auxilia pacientes com doenças respiratórias. Inovadora, a iniciativa vem salvando a vida de milhares de indianos e promete ser uma grande aliada do mundo pós-covid.
Fotos: divulgação